A Serra de
Guaramiranga
Encanta-me!
Emoção!
Desponta
Pulsa
Magia!
Penetra
Desperta
Coloridos!
Sonhos
Gemidos
Sons em profusão
Sons
em profusão
Sons em profusão...
Matizes do verde
Reunião
Sabiamente combinadas
Com o colorido da natureza
Com luzes
Beleza!
Que acendem
E apagam
Que
acendem
E
apagam
Que
acendem
E
apagam
Contando historias
Das trilhas insondáveis
Que a infância permite
Do sapo cururu
Do
sapo cururu
Do
sapo cururu
Duendes
Fadas
Do Saci Pererê
Da
Mula sem Cabeça
Do
Lobisomem
Nos
Horizontes
Sobrepostos
Auroras
Ocasos
Impressões
Que
Desnudam
Deixam
Exposta
Paisagem
Infinita
Resposta
Espacial
Harmoniosamente
Composta
Eternamente
Bela!
Corta a luz
No azul
Nuvens
Brancas
A voar
Molda de poesia
O olhar
De quem Olha
Com
Contemplação
Azul
Vede
Verde
Azul
Verde
Azul
Verde
Azul
Azul
Vede
Mutantes
No
tempo
Na
luz
Respostas
Que
dançam
No
vento
Propostas
Nos
sons
Da
natureza
Quanta beleza
Despertando o prazer
Do estar
Sentindo o frescor
Da brisa
Mansa
Leve
Que obedece ao calor do sol
E esfria com a melancolia
No clarão do luar
Fachada
Do
ocaso
No
odor
Da
mata
Fechada
Refugio
Sombras
Fadas
Duendes
Lembranças
Guardadas
Infância
Perdida
Resgatada
Tempo
Insondável
Trinar dos pássaros
Beijando as flores
Néctares
Mil cores
Semeando o equilíbrio
Cumprindo
Cruzando o espaço
Servil
Rumo a outros horizontes
A
cigarra
Rasga
Rompe
Explode
Anuncia
O
fim...
Uma
nova aurora
Se
inicia...
Queria eu penetrar
O infinito deste mundo
E na eternidade do profundo
Poder desfrutar
Todo o esplendor
Que a mão de Deus
Com sabedoria criou
Para o despertar
Da Criação.
Alvaro Oliveira
25/01/2012
Fotografia de Carlos Henrique Araújo