Sedentos!
Estamos
Todos
Sedentos
Sedentos do mundo
Profundo
Roda viva
Que a tudo permeia
Sedentos do prazer
De viver
Sem freios
Que a tudo incendeia
Sedentos de sede
Da ferida
Que somos
Que a tudo falseia
Sedentos!
Sem saber
Que somos semente
Fruto
Árvore
Crescer
Sem saber
Que somos dia
Que somos luz
Que somos alegria
Eternidade que conduz
Querer que reproduz
Candeia!
Sedentos!
Porque não sabemos da
corrente
Que corre para o mar
Sedentos de não
morrer!
Sedentos de não
buscar!
Sedentos de não fazer!
Sedentos de não amar!
Morremos de sede
Por não querermos revelar
O que dentro de nós está
Por não buscamos a Luz
Que pode iluminar
O caminho
Na fuga do algoz
Para na hora de partir
Poder ressuscitar
No amor
E sentir
Toda felicidade
Toda a alegria
Todo o prazer
Que um dia
Nos fez beber
Da fonte que sacia
No tempo do amanhecer
Alvaro de Oliveira
Orlando, 22/08/2012
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