A noite
É escura
Escura
Cura a mansidão
Do ser
Dentro da floresta
De barracos
No morro
Sem marcos
De barracos
No morro
Sem marcos
É
escura
Escura
Cura a imensidão
Do ter
Escura
Noite
Noite
Pontilhada de estrelas
No
flandres velho
Vermelho
Do
teto
Do
barraco
É a
escuridão de fato
Dos
excluídos
No ato
De
nunca ser
Ato de nunca ser
Ser
Ter
Ser
Ter...
E se o nó desato
Da complexidade
Desta escuridão
Sem fato
Acato sem saber
Todos os fins
Que a verdade
Fez fazer
Na imensidão
Escura
Sem luz
Pontilhada de estrelas...
Alvaro de Oliveira Neto
Orlando, 21/12/2013
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